domingo, 15 de janeiro de 2017

Estrela Michelin, claro.


À noite um jantar no exterior de uma estação de serviço, soube-me pela vida. Incrível como coisas simples, de repente, ganham um valor incalculável. Melhor que muitas estrelas Michelin que já experimentei.



O verdadeiro luxo


O Ricardo e a Rita ensinaram-me bem o que é o verdadeiro luxo. Uma cerveja fresca no meio do deserto.


De cortar a respiração


A imensidão do deserto tira a respiração a qualquer um. Estava a faltar o ar ao Manel.

Deserto pela primeira vez


O dia anterior foi muito duro, com mais de 1000 kms. À noite também não foi fácil. O frio impediu-nos de dormir mais do que duas horas. A alvorada foi assim custosa, mas rapidamente esquecida com as paisagens do deserto marroquino, anormalmente verde, devido às chuvas recentes, ainda que invulgares.

Nunca se desiste de Dakar


O espírito do Dakar não deixava o meu irmão desistir facilmente. Na garagem Iriki o Aziz percebeu isso e lá tentou arranjar um veículo que lhe permitisse chegar a Dakar. Infelizmente a DR 350 estava já muito cansada, pelo que tivemos mesmo que desistir dela. De qualquer das maneiras, um grande obrigado ao Aziz, que está sempre disposto a desenrascar por quem ali passa a pedir ajuda. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dia longo

 
Com um dia perdido a tentar arranjar a moto, a caravana ganhou uma distância de cerca de 1000kms, que tivemos de recuperar de uma assentada só. Saímos de Ceuta às 5h30 e chegámos ao bivouac a Zagora às 2h. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Desilusão em Ceuta

 
Depois de uma odisseia que durou todo o dia o veredicto na oficina foi de que o pick-up de ignição estava avariado. Não havia peça igual em tempo útil. Eram 22h e decidimos então seguir deixando a moto para trás. O meu irmão foi no jipe. 

O inferno de Ceuta

 
Quando ouvimos nas notícias que o porto de Ceuta está um inferno vai para três anos, com uma avalanche de refugiados a tentar entrar na Europa, nada nos podia preparar para o que enfrentámos. Depois de três hora a renovar a moto, tivemos que enfrentar a multidão com a moto "à mão". A agressividade daquela gente é inacreditável. A moto lá passou para o outro lado.

Dia difícil

 
 
O terceiro dia foi muito difícil pois à partida de Asilah a moto do meu irmão não pegou, algum problema mecânico. Tentámos tudo, desmontando a moto toda, mas nunca encontrámos a avaria. Tentámos então numa oficina local. 
 
A oficina era surreal, nem um multimetro ou um busca pólos. Nada feito. Seguimos para Ceuta para uma oficina oficial KTM.